A poeira está agora mais baixa e olho para o meu prognóstico de dia 22 de Junho e constato que o conteúdo poderia ser um comentário do dia seguinte ao escrutínio de 18 de Outubro, com excepção dos resultados do MPT em Câmara de Lobos, que não causou a sensação que Juntos Pelo Povo causou em Santa Cruz. De facto, ninguém esperava que o PSD perdesse a sua maioria absoluta na primeira vez em que às urnas concorreu o movimento JPP, singular por congregar vontades da esquerda e direita mais afirmativas, fenómeno este que passou despercebido à comunicação social do Continente, mais interessada nos cálculos inócuos de alianças para que o Governo de Sócrates pudesse assumir uma posição dominante na Assembleia da República.
O líder regional do PSD sofreu a sua primeira meia-derrota, e sabendo de antemão que o seu feitio não é nada tranquilo, a que acresce uma incapacidade digestiva que nem com a ajuda de Kompensan lá vai, antevejo hoje a sua estratégia.
Uma primeira fase de desestabilização dos elementos eleitos para os destinos da Câmara Municipal de Santa Cruz, que embarrarão em uma série de obstáculos inusitados; uma segunda fase de incitamento popular contra os indivíduos que vieram travar o desenvolvimento.
Tranquilamente observarei os acontecimentos, à semelhança de muitos cidadãos anónimos que verdadeiramente se sentem afrontados com a ascensão de JPP no concelho de Santa Cruz. Ainda hoje, na tranquila hora de almoço, ouvia um grupo de jovens a comentar "Foi o Caniço que salvou isto...".
quinta-feira, outubro 22, 2009
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