quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Jogo

Sentem-se agitadas as hostes dos partidos políticos no frenesim das eleições autárquicas de Outubro. Serão, a esta distância, repletas de motivos de interesse em vários dos municípios da Madeira. Porque o contexto global é o de uma profunda crise para a qual os principais responsáveis políticos continuam sem assumir responsabilidades, nem apresentar soluções. Porque há uma natural necessidade dos cidadãos se assumirem donos do seu destino através de uma participação cívica que vá para além do voto, e da colocação no esquecimento, mais forte que um perdão, das promessas vãs, falsidades de maior ou menor gravidade ou jogos políticos que arrastaram alguns para um beco sem saída e muitos outros para uma travessa muito apertada...e esburacada também...
Para já, assinalamos:
- o arregaçar de mangas do PSD/Madeira para esta que será a sua batalha mais difícil, pois a água suja estará prestes a ser lavada...
- A vertigem de algumas das oposições que confiam numa mágica transferência de votos por não terem sido poder e desse modo estarem a salvo do clima de crispação de teor anti-político que, justamente, é vivido em Portugal.
Promoveremos os esforços, todavia, que não confiram à população o mero uso de uma palavra, mas de um grito amplo de afirmação e convicção na efectiva mudança.

Nós, os Ricos.

Continua em baixo a linha editorial do Madeira Livre. Assume-se, por fim, que há um nós e um eles.
Nós, os ricos, parte de um partido que abunda em dinheiro apesar da crescente atrofia financeira da qual o seu próprio Governo padece e reclama.
Nós os ricos, parte de um Governo que continua sem rumo, mas a acumular t..empo.

Nós os ricos, tão ricos, que até do PSD/Nacional reclamamos, para inglês, digo eles verem.
Sim, para os grandes políticos do Laranjal madeirense, tudo está, como sempre esteve mal. Mas pelo menos, graças a eles, continuamos ricos.