quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Jogo

Sentem-se agitadas as hostes dos partidos políticos no frenesim das eleições autárquicas de Outubro. Serão, a esta distância, repletas de motivos de interesse em vários dos municípios da Madeira. Porque o contexto global é o de uma profunda crise para a qual os principais responsáveis políticos continuam sem assumir responsabilidades, nem apresentar soluções. Porque há uma natural necessidade dos cidadãos se assumirem donos do seu destino através de uma participação cívica que vá para além do voto, e da colocação no esquecimento, mais forte que um perdão, das promessas vãs, falsidades de maior ou menor gravidade ou jogos políticos que arrastaram alguns para um beco sem saída e muitos outros para uma travessa muito apertada...e esburacada também...
Para já, assinalamos:
- o arregaçar de mangas do PSD/Madeira para esta que será a sua batalha mais difícil, pois a água suja estará prestes a ser lavada...
- A vertigem de algumas das oposições que confiam numa mágica transferência de votos por não terem sido poder e desse modo estarem a salvo do clima de crispação de teor anti-político que, justamente, é vivido em Portugal.
Promoveremos os esforços, todavia, que não confiram à população o mero uso de uma palavra, mas de um grito amplo de afirmação e convicção na efectiva mudança.

Nós, os Ricos.

Continua em baixo a linha editorial do Madeira Livre. Assume-se, por fim, que há um nós e um eles.
Nós, os ricos, parte de um partido que abunda em dinheiro apesar da crescente atrofia financeira da qual o seu próprio Governo padece e reclama.
Nós os ricos, parte de um Governo que continua sem rumo, mas a acumular t..empo.

Nós os ricos, tão ricos, que até do PSD/Nacional reclamamos, para inglês, digo eles verem.
Sim, para os grandes políticos do Laranjal madeirense, tudo está, como sempre esteve mal. Mas pelo menos, graças a eles, continuamos ricos.

quinta-feira, julho 26, 2012

Olho de lince!

Vamos a meio do ano de 2012 e julgamos ser o momento oportuno para recuperarmos as previsões de tom otimista do nosso Primeiro-Ministro Passos Coelho não para os indicadores macroeconómicos de 2012, mas para 2013
Em entrevista concedida ao Correio da Manhã em Dezembro de 2011, o PM augurava um crescimento já para 2013.
Em Março, o PM anteviu uma estagnação em 2013 ao invés (espanto geral!!!) de um ligeiro crescimento, corrigindo em três meses a sua visão fruto de uma grande competência e astúcia.
O Boletim de Verão do Banco de Portugal confirma o cenário de crescimento zero, o que novamente indicia uma boa coordenação entre o Executivo e o regulador. Ora, a igualmente respeitável OCDE vem todavia mostrar um cenário mais sombrio: 2013 apresentará uma queda de 0,9%.
A questão fulcral não é a aritmética das previsões económicas. Os dados chave e os acontecimentos estão traçados pelo menos desde o ano de 2010 e só quem não quer é que não os vê...
A União Europeia estava já em grave crise; a dívida pública portuguesa era uma ameaça à estabilidade europeia, mas ficava abaixo dos efeitos nefastos de economias como Itália, Bélgica, Espanha e Reino Unido. Antevia-se na altura uma forte pressão sobre Espanha e Itália. Seguir-se-ia a França e aí todo o Euro estaria com os dias contados.
Os americanos desde há muito tempo vêm afirmando a necessidade da Europa tomar as medidas necessárias à boa resolução da crise. Não as explicitaram, todavia, mas imaginamos que terá que haver um reforço da coesão fiscal e financeira de toda a zona Euro, facto que muitos governos repudiam negando, desta forma, os princípios da fundação da Comunidade Económica Europeia.
Estas premissas continuam válidas, ainda que a sucessão de acontecimentos está a ser ritmada de forma mais lenta do que o previsto, motivada talvez pelo factor Hollande que diminuiu o eixo franco-alemão que minou a imagem da coesão política da Europa, distinguida agora em função da saúde das finanças públicas das partes, ainda que incrivelmente subsista uma moeda comum para todas estes paradigmas financeiros.
Como o leitor facilmente depreende, as declarações do nosso atual Primeiro-Ministro enquadram-se num microcosmos absolutamente irrisório, produzido em função do xadrez da legitimidade de uma lógica de interesses que roça o autismo, na ingenuidade ou no cinismo. Cremos cada vez mais, ainda que a contragosto, neste último: apostamos, amargamente, em um 2013 que ficará na história como um péssimo ano para Portugal, que caminha diariamente para um paradigma de maior pobreza e exclusão social; um Estado dito neoliberal procurará cada vez com maior afinco demonstrar à sociedade a sua autoridade, que lamentavelmente será imposta e não conquistada, pois o desprezo pela ética e o menosprezo pelo bom exemplo constituem indícios inequívocos da conquista de poder por parte de uma (nova) oligarquia de indivíduos que se dizem legitimados pela democracia.


quarta-feira, julho 25, 2012

O desafino do cisne II

O Presidente do Governo Regional tem incorrido no erro da sua vitimização de uma situação de pré-falência da Madeira provocada, suspeita-se de forma genuína, por alguém que tenha governado. Perante o pedido de auxílio financeiro, desencadeador do chamado Plano de Ajustamento Financeiro, tem-se assistido por parte do Presidente do Governo Regional a um conjunto de intervenções nada consentâneas com a realidade.
Em toda e qualquer vez em se finge ofendido com as medidas preconizadas no PAF, deverá o leitor recordar-se que a dívida da Madeira declarada e escondida não foi sujeita a qualquer escrutínio legal, financeiro, político ou orçamental.

Deverá o leitor questionar-se:


  • Algum membro do Governo Regional se importou com o garrote financeiro sentido pelas famílias e empresas, nos momentos em que se sentiram a subida de impostos?
  • Algum membro do Governo impediu a redução salarial dos funcionários da administração pública regional?
  • Algum membro do Governo se bateu pela redução da dívida pública regional?
  • Alguém acredita que as verbas disponibilizadas pelo Governo da República foram sempre aplicadas de acordo com os princípios democráticos?
  • Há algum gestor digno desse nome que se assuma como responsável pelo descalabro financeiro da Região?
Deverá o leitor recordar-se qual o político nacional que obteve de Alberto João Jardim o apoio para concorrer a Primeiro-Ministro?

E por fim, deverá o leitora verificar o quão semelhante o discurso do Presidente do Governo Regional se tornou em comparação com o...Bloco de Esquerda nacional.


O desafino do cisne


O Presidente do Governo Regional, ao qual genuinamente reconhecemos a sua habilidade e ferocidade, tem deixado transparecer diversos e sérios sinais de desgaste que nos fazem suspeitar que a sua performance está aquém da exigência dos acontecimentos. Os incêndios da Madeira, registados na infernal semana de 15 a 20 de Julho é uma nova evidência de um homem desgastado e que já nada de novo tem para dar enquanto líder da Madeira.
Ironicamente, a cadência das revelações de incapacidade têm aumentado após a saída de cena do seu "ódio de estimação" predilecto – José Sócrates ficando órfão de um alvo fácil, porquanto era (e é) socialmente aceite o apedrejamento público do anterior Primeiro-Ministro. Perante qualquer cenário incómodo ou menos abonatório no que respeita a decisões incorretas ou infundadas dos atuais responsáveis políticos, subsistem referências ao garrote financeiro dos socialistas. "Eu limito-me a dizer que a esquerdaem Portugal não tem vergonha na cara. Toda a gente sabe que foi a esquerda, oPS e PCP e os comunistas do BE que puseram Portugal na situação em queestá".

Importa, portanto, recordar alguns factos, para mal da demagogia: 

A produtividade da Madeira não suporta os gastos da Região.
A alavanca económica da Madeira tem sido o Governo Regional.
A Região Autónoma da Madeira, infelizmente, tem vivido bem acima das suas possibilidades.
A população madeirense tem vindo a perder poder de compra.
A população madeirense tem sentido mais dificuldades no seu dia a dia.
O Governo Regional tem ignorado os sacrifícios que a larga maiorida da população madeirense e portuguesa tem sentido.
Alberto João Jardim é o actual Presidente do Governo Regional.
Alberto João Jardim é Presidente do Governo Regional desde 1978.
José Sócrates não é nem nunca foi o Presidente do Governo Regional.
José Sócrates jamais assinou alguma despesa prevista no orçamento regional.
Todas as despesas públicas regionais são, em última instância, da responsabilidade do Presidente do Governo Regional.
Se há responsável pela situação de pré-falência da Madeira, esse alguém só pode ser o Presidente do Governo Regional da Madeira;

Acresce recordar que o Governo, também socialista, de António Guterres perdoou grande parte da dívida pública da Madeira.

Será que alguém acredita na genuidade da raiva de Alberto João Jardim quando fala dos socialistas?

terça-feira, abril 24, 2012

D'ouro ou dourado?

Não constitui surpresa que o Presidente do Governo Regional não tenha a dignidade de assumir que errou profundamente perante o facto mais que assinalável da Madeira, a segunda região mais rica do país, se ver a braços com uma situação de insolvência!!! Ficava-lhe bem assumir que falhou e que se tivesse tido a sabedoria de medir os seus actos, teria tido mais cuidado em preparar o futuro sem que sobre o povo e o tecido empresarial recaíssem a responsabilidade de pagar os devaneios e a falta de estratégia de um governo que está no exercício do poder não há dez, nem quinze, nem dezoito, mas sim há trinta e dois anos!!! E com maioria absoluta!!! Subterfúgios, escapes insólitos ou risíveis e manobras de diversão, tudo serve para justificar o que não tem explicação. Não, não falamos só de incompetência. Falamos de desconsideração para os eleitores e os contribuintes. Falamos de desprezo pela geração seguinte. Falamos de total incapacidade de prestação rigorosa e transparente de contas não só para com as instituições nacionais e europeias, mas sobretudo para com a população madeirense. A pouca maturidade democrática, ao nível da discussão dos problemas e da tomada de decisão a qual não pode, em democracia ser negligenciada, motiva a adopção de uma postura leviana na forma de governar, pois não se perspectiva, em boa verdade, punição.

Dor de cotovelo

Confessamos. A nossa condição de ilhéus faz-nos despertar uma genuína simpatia pelos Açores. E conhecendo os naturais dos Açores, percebe-se que nutrem um sentimento mútuo para com a Madeira. É portanto, contra-natura o sentimento hostil que o Presidente do Governo Regional promove contra uma Região que se debate com tantas ou mais dificuldades que nós. Enquanto o madeirense comum faz contas quando circula no supermercado ou abre com angústia a correspondência pródiga em trazer contas cada vez mais altas, o Presidente do Governo Regional ao invés de dar uma resposta aos anseios de uma população humilde, grita e lamenta contra o dinheiro dado aos Açores pelo Estado central e atira impropérios para disfarçar a falta de factos que contrariem a efectiva situação de maior controlo da dívida pública regional dos Açores. Alguém pode por o homem no lugar? Alguém que lhe diga que nós, madeirenses, estamos preocupados sim com aquilo que o Governo Regional da Madeira faz ao “pouco dinheiro” proveniente da República. Alguém que lhe diga que se ele estivesse a governar os Açores estaria ainda a contar quantas ilhas é que por lá existem… Ou será que o contribuinte madeirense está assim tão alheio das responsabilidades do seu Governo? Governe, governe a Madeira, pois é para isso que os contribuintes lhe pagam!

Dolce fare niente, Cavaco


Cavaco Silva, o nosso insuspeito presidente, sem nada comentar, sem nada dizer, sem ninguém inspirar, construiu uma auréola de intocável, mostrando-se o próprio indignado com qualquer tipo de esclarecimento que se procurasse fazer relativamente às suas ligações ao famigerado BPN que, para quem anda distraído, foi vendido ao Banco Internacional de Negócios sob os bons ofícios de Mira Amaral.
Uma vez mais salientar ao leitor mais distraído que não é por estarmos a agir dentro da lei, elaborada muitas vezes de forma deliberada insípida, imperfeita e insuficiente agimos de forma correcta, justa, imparcial, em suma, leal e transparente.
Bem sabemos que as atenções estão deveras desviadas dos benefícios directos, concretos e comprovados de ocorridos e direccionados ao cidadão Cavaco Silva. Mas pergunto, por isso mesmo, a troco de quê? Mais preocupante é o sintoma de pelo sufrágio ter havido milhões de pessoas que acabaram por "absolver" uma situação altamente lesiva para os seus interesses e para o salutar estado de saúde da democracia, com a conivência frenética dos meios de comunicação social que volvidos meses, e nem mais uma palavra dedicou ao assunto.
Graças a esta absolvição, Portugal assistiu a um presidente que denotou desde então, rancor, deslealdade, desinteresse, desconsideração e cinismo. Desde que se mantenha discreto, sabe ele, nada demais, pois de brandos costumes somos feitos.

sexta-feira, setembro 30, 2011

O povo vai deixar de gostar de ser enganado

A declaração do Ministro Vítor Gaspar vem novamente demonstrar a incompetência ou negligência do Governo Regional da Madeira, em particular o Presidente do Governo, desde há muito reconhecido governante sem qualquer preocupação em prestar contas, e do Secretário Regional do Plano e Finanças. Está mais que visto que nunca assumirão qualquer responsabilidade pela situação de descalabro financeiro que terá, indiscutivelmente, efeitos práticos na vida das famílias e das empresas madeirenses que tanto têm lutado pela sua terra, sem qualquer demonstração de reconhecimento ou respeito. Ouvir, em declarações prestadas à RTP Madeira, o Secretário do Plano e Finanças falar em jogos de índole política partidária, para justificar a diferença no apuramento dessa dívida é um verdadeiro alerta que deve ser sentido pelo madeirense que não pode, em consciência, esperar pela intervenção do Espírito Santo para resolver a maior crise da Autonomia da Madeira.

domingo, setembro 18, 2011

A traição terá resposta

Não nos ocorrem palavras para a situação que vejo ocorrer na Madeira. E é bom suportar o sofrimento ao pronunciar uma das palavras mais dolorosas do momento, e não, caro leitor, não é a palavra buraco, é sim, futuro.
O futuro da Madeira está incerto e com poucos sinais de vida. Em contraciclo, nota-se o empenho do Presidente do Governo Regional em salvar o seu, ainda que para tal caia no ridículo, na contradição e na desonestidade. Mas o futuro das pessoas normais, aquelas que têm famílias e trabalho, e ainda aquelas que têm famílias e não têm trabalho, enfim, aquelas que sabem, afinal, que não podem gastar mais que aquilo que ganham, e que têm aceite que lhes cortem os rendimentos a troco de ajudar à resolução de um problema nacional, esperemos nós, que suportem a dor de uma traição cuja resposta só pode ser a de mandar o homem para um sítio.

E quanto ao futuro?

Onde estão as ideias, os projectos e as soluções para a situação presente e futura por parte do PGR? Os périplos do líder do PSD/Madeira, está visto, servem apenas para recolher méritos do passado, mas é preciso que se diga basta: as eleições são uma escolha para o futuro, e não a visita ao passado de há 30 anos. Apesar do entusiasmo que uma visita ao álbum de memórias causa, é preciso que se diga que águas passadas não movem moinhos, e que as riquezas que alimentaram algumas bocas privilegiadas estão fora da conjuntura actual.

Negar-se à reflexão sobre a situação actual é incentivar à abstenção de uma população que sente que o PGR é o principal responsável pela crise da dívida pública da Madeira, a qual foi criada de forma irresponsável, pois atingirá não só esta, como a próxima geração.

Como poderão votar os pais dos filhos que já nascem hipotecados? Como poderão votar no PGR que finge-se alheado dessa responsabilidade? Como poderão votar no homem que chama para si todo o mérito da evolução decorrida na Madeira, nunca mencionando o esforço dos contribuintes madeirenses, nem agradecendo os fundos comunitários e nacionais que caíram na Região como em nenhum outro período da História?

terça-feira, setembro 06, 2011

Humor madeirense

Caso o prezado internauta se queira deliciar, nada melhor que consultar o Jornal da Madeira de 06/09/2011. Não...não há artigos do ministro da informação do Iraque. Mas, como não ficar estarrecido com o humor do Presidente do Governo Regional que desta vez ataca os boys, como se na Madeira não se soubesse da densidade populacional de boys por metro quadrado?

O caro internauta que não fique admirado se se disser que a densidade populacional de boys por metro quadrado, dá à Madeira larguíssima vantagem sobre o Continente.

Mas ler da mão do Presidente do Governo Regional a definição de boy é de morte! É digno de uma comédia negra da qual os madeirenses infelizmente figuram. E o que dizer das indecisões o Presidente do Governo Regional. Tanto parece criticar, como de repente já parece ser um confesso admirador da artimanha. Afinal, no seu dizer, todos os partidos o praticam, mas não se percebe se todos os partidos, inclui também os tristes que nunca estiveram no Governo Regional.

Mas o humor mordaz do Presidente do Governo Regional não se fica por aqui. Ao contrário do que possa pensar, é dito directamente que há uma honrosa excepção na política de boys, e não é que do próprio Primeiro-Ministro se trata?

"Muitíssimo bem, o Primeiro-Ministro, ante das eleições, mostrou ao País a sua vontade de pôr termo a esta prática tristemente corrente na vida pública portuguesa."

Se a demonstração de vontade se faz pela palavra, estamos falados, pois a acção foi outra.

O Governo de Pedro Passos Coelho vem portanto lançar uma verdadeira pedrada no charco dominado pelos socialistas, a quem nota-se uma pontinha de inveja por parte do Presidente do Governo Regional:

"E em que, tendo todos os Partidos culpas no cartório, o campeoníssimo deste mau hábito foi sempre o Partido Socialista, ao qual temos de reconhecer que “não brinca em serviço” quando se trata de assaltar, dominar e ocupar a comunicação social, bem como de assaltar e ocupar o aparelho de Estado."

Ora bem, aqui confessamos a mestria do Presidente do Governo Regional. Mesmo não sendo do PS, colocou as peças no tabuleiro. Desafia-se alguém que vasculhe todos os cargos públicos, inclusive o de chefe dos bombeiros, presidente da casa do povo, presidente do clube desportivo, director da banda de música e encontre alguém que não seja da esfera laranja.



O santo



Para quem não conhece, a fotografia é de Ventura Garcês, o Secretário Regional do Plano e Finanças que ficará na história da Madeira por ser o responsável pelo buraco de 500 milhões de Euros das contas públicas da Região. Para que conste, confirma-se que o título do Jornal da Madeira “Não há buraco” está feito à medida do leitor de títulos de jornal e não para quem lê e percebe a notícia no seu todo. É que apesar de não parecer, o corpo da notícia apenas dá conta dos pormenores que causou o buraco. Prova de que afinal, o Jornal da Madeira até poderia merecer o epíteto de jornal católico. Mas visto que o pecador nem sabendo do alcance dos seus pecados, e teimando em não se dar por arrependido, nem havendo notícias de penitência conclui-se da isenção e rigor da linha editorial.